Um grupo formado pelo fotojornalista canadense Renaud Philippe, pela antropóloga brasileira Ana Carolina Mira Porto e pelo engenheiro florestal Renato Farac Galata foi atacada por um grupo de pistoleiros encapuzados enquanto filmava um documentário perto de uma comunidade indígena em Iguatemi, a 466 km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, informou o site Campo Grande News.
Segundo o relato, o grupo estava fazendo filmagens na última terça-feira (21 de novembr0) para um documentário sobre comunidades indígenas da reunião, Após visitarem os locais das filmagens e participarem da Assembleia Aty Guassu Guarani Kaiowá, eles foram surpreendidos por uma barreira de caminhonetes em uma estrada.
Em uma mensagem de vídeo, Philippe, Mira e Farac disseram que a Polícia Militar passou no local e que não agiu para protegê-los mesmo após eles pedirem por socorro.
“Estávamos voltando da visita técnica, a uns 6 quilômetros da rua principal dos pontos escolhidos, quando nosso carro foi fechado pelas caminhonetes. Os homens estavam encapuzados, armados, invadiram nosso veículo e começaram a bater na gente. Além disso, também fomos ameaçados e submetidos a tortura psicológica”, afirmou Mira no vídeo.
Na sede da Defensoria Pública, Philippe afirmou que, além dos chutes, socos, empurrões e puxões de cabelo sofridos pelos três, os agressores cortaram o seu cabelo , ameaçaram cortar o cabelo da antropóloga e roubaram todos os equipamentos de trabalho e documentos da equipe, informou o Campo Grande News.