A Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip) da Colômbia criticou o Ministério Público do país por uma ordem para investigar um jornalista.
No dia 27 de outubro, Edinson Bolaños, jornalista e diretor da Revista Raya, foi contatado por um investigador doCorpo de Investigações Técnicas da Procuradoria-Geral da Colômbia, que afirmou ter uma ordem emitida pelo Ministério Público para realizar inspeção judicial dos arquivos e fontes da mídia.
Após Bolaños se recusar a fornecer as informações, afirmando não ter sido notificado pelo Ministério Público em relação ao processo, em 30 de outubro ele recebeu um ofício por correio, que lhe pedia que informasse sobre as fontes utilizadas para estruturar a reportagem "Os áudios do assédio sexual do Coronel Esparza, idealizador da Operação Jaque", informou a Flip.
"A decisão notificada constitui uma violação flagrante da confidencialidade das fontes, um grave impacto na prática jornalística e um enfraquecimento dos padrões de respeito pela liberdade de expressão”, disse a organização em comunicado.