"Nos últimos dez dias, pelo menos quatro jornalistas em Tegucigalpa e San Pedro Sula receberam ameaças de morte por meio de plataformas e redes sociais. O aumento das ameaças e intimidações contra jornalistas e meios de comunicação veio de indivíduos desconhecidos que indicaram ser contra as opiniões expressas e o trabalho dos jornalistas.
Informações divulgadas pela seção do Colégio de Jornalistas (CPH-SPS) no norte de Honduras revelam que os jornalistas [entre os que foram ameaçados], um homem e uma mulher, receberam repetidas ameaças de morte por meio de mensagens de intimidação nas redes sociais e por meio de aplicativos de mensagens em seus dispositivos móveis. 'São ameaças fortes, e não apenas contra eles, mas também suas famílias', afirma um comunicado oficial da CPH em Cortés.
Em um dos casos, a colega jornalista teve que ser transferida para uma casa segura com seu parceiro e filhos, pois as mensagens ameaçadoras recebidas mencionavam que já haviam identificado o centro de trabalho e a rota de seu marido, e também conheciam seus filhos e a escola onde estudam".
