"Uma conhecida jornalista de entretenimento venezuelana, presa em Caracas no fim de semana, foi libertada, informou um sindicato de mídia na segunda-feira [26 de agosto], mas ela enfrenta acusações de terrorismo à medida que aumentam as repercussões das disputadas eleições presidenciais de 28 de julho no país.
Carmela Longo, que até a semana passada trabalhava no jornal pró-governo Ultimas Noticias, foi presa no domingo após sua casa ser invadida pela polícia, segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP) em uma postagem na rede social X.
Ela foi acusada de terrorismo e incitação ao ódio durante uma audiência virtual na segunda-feira, sendo posteriormente libertada. Seu filho adolescente também foi brevemente detido no fim de semana. Longo não pode deixar o país nem escrever sobre seu caso e deve se apresentar periodicamente às autoridades, informou o sindicato. Diz-se que pelo menos outros oito jornalistas foram detidos após a eleição do mês passado".