“Para a jornalista Carmen Aristegui, o caso Pegasus está mais vivo e aberto do que nunca, apesar da decisão emitida nesta tarde [de 12 de janeiro] pelo juiz Luis Benítez Alcántara, que absolveu o único acusado de espioná-la com o uso desse software. […]
‘Ficou totalmente reconhecido judicialmente e sem deixar lugar a dúvida que há uma vítima, por enquanto uma e presumo que muitas mais […]. Agora cabe à Procuradoria-Geral ir fazer seu trabalho, elevar seus padrões — se efetivamente não os cumpriu, como disse o juiz — e responder ao México diante de uma ofensa generalizada e cometida de forma ilegal, irresponsável e de forma massiva’, comentou Aristegui.
[...] Embora [o juiz Benítez] tenha reconhecido que Aristegui foi espionada, ele apontou que a Procuradoria-Geral não cumpriu com os padrões de prova suficientes para comprovar sua acusação e por isso disse que ela deve continuar investigando a espionagem cometida contra a jornalista”.