“Em fevereiro deste ano, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que as perturbações climáticas, a poluição e a perda acelerada da biodiversidade são os elementos críticos que compõem o que chamou de 'questão definidora do nosso tempo'.
No Brasil - lar da Floresta Amazônica, do Pantanal e de diversas espécies de flora e fauna - o jornalismo ambiental não é uma novidade. Mas é uma editoria que teve de evoluir rapidamente nos últimos anos: primeiro em resposta às crises ambientais globais que se desenrolam em nossa porta, e agora em resposta a um governo que rejeitou a ciência em favor de políticas que protegem o comércio insustentável.
Durante meu tempo no Instituto Reuters, entrevistei oito importantes jornalistas ambientais do Brasil, bem como o Visitante Wolfgang Blau, sobre como deveríamos estar respondendo à crise climática. O resultado completo pode ser encontrado em um artigo que você pode baixar aqui. Em resumo, eles mencionaram três questões fundamentais que as redações deveriam se fazer sobre o jornalismo ambiental: quem deveria contar essa história? O que se espera que eles saibam para contar a história com precisão? E como a história deve ser contada? "