"O Telegram estava evitando e-mails das autoridades brasileiras por meses, até meados de março deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu proibir o aplicativo por preocupações com desinformação antes das eleições do país. Dois dias depois, o Telegram atendeu aos pedidos do tribunal, que incluíam a exclusão de algumas postagens do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e a suspensão da conta de um de seus proeminentes assessores.
O tribunal rescindiu o embargo e, pouco tempo depois, o Telegram e a Justiça Eleitoral brasileira assinaram um acordo de cooperação. O Telegram indicou que criaria um canal de comunicação entre ele e o tribunal para receber denúncias sobre desinformação eleitoral e o aplicativo agora sinalizará postagens com informações falsas relacionadas às eleições.
Os verificadores de fatos da região reagiram com ceticismo e esperança em relação à nova sinalização do Telegram sobre questões de disseminação de informações."
