“A Fundação para a Liberdade de Imprensa e o Círculo de Jornalistas de Bogotá apresentaram a 'Pesquisa sobre Liberdade de Expressão e Acesso à Informação' na qual entrevistaram 585 jornalistas e 15 colunistas para investigar as características dos meio em que trabalham, autocrítica, o ambiente de liberdade de expressão e ataques ao seu trabalho.
Diante disso, uma das principais conclusões foi que, em termos de segurança, 29% dos entrevistados afirmaram que a situação da ordem pública afetou o seu trabalho, 24% expressaram que deixaram de publicar matérias por medo de ataques e ameaças, e um dos jornalistas em cinco absteve-se de divulgar informações devido à pressão de grupos armados e autoridades.
Quanto à autocrítica da profissão, Lucevin Gómez, vice-presidente do Círculo de Jornalistas de Bogotá-CPB, afirma que é preciso 'começar a olhar para o que está falhando. 42% dizem que o maior erro é publicar informações para interesses políticos e comerciais, o problema não é que essas informações sejam publicadas, o problema é que não é dito de forma transparente que por trás do que está sendo noticiado existe um interesse político ou comercial".