"Em maio deste ano, um grupo de jornalistas do Canal 9 denunciou um superior por assédio sexual e alertou sobre a natureza sistemática de seu comportamento em relação às trabalhadoras da imprensa sob sua responsabilidade. A partir da investigação aberta, mais denúncias e depoimentos foram coletados sobre a mesma pessoa e sobre outros gestores da empresa.
Três das denunciantes foram demitidas sem justa causa, em claro ato de retaliação, e a empresa se ausentou da audiência marcada para sexta-feira, 5 de agosto, no Ministério do Trabalho, na qual essa situação deveria ser tratada. A Federação Internacional de Jornalistas em conjunto com o Sindicato de Jornalistas do Paraguai (SPP) repudia a intimidação de que as colegas são vítimas e exige sua imediata reintegração."