"Pelo menos 253 jornalistas nicaraguenses deixaram seu país desde abril de 2018 por razões de segurança - ou sofreram banimento - pelo governo de Daniel Ortega, de acordo com um relatório divulgado no domingo [21 de abril] pela ONG Colectivo de Derechos Humanos Nicaragua Nunca Más (Coletivo de Direitos Humanos Nicarágua Nunca Mais), com sede na Costa Rica.
O relatório foi divulgado por ocasião do sexto aniversário da morte do jornalista Ángel Gahona, que foi baleado enquanto cobria manifestações contra o governo Ortega.
'Desde 2018, pelo menos 253 jornalistas nicaraguenses deixaram a Nicarágua devido à perseguição e criminalização de seu trabalho por parte dos altos escalões da ditadura, como a (vice-presidente) Rosario Murillo, que frequentemente os descreve como terroristas', disse o Colectivo, formado por ativistas nicaraguenses no exílio."