"Do início da greve nacional de 2025, em 22 de setembro, até 22 de outubro, quando a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) anunciou o fim da paralisação, a Fundamedios — organização que monitora e defende a liberdade de expressão — registrou 46 ataques à imprensa durante as mobilizações. Esses ataques incluíram agressões físicas e verbais contra jornalistas, além da suspensão do sinal de um meio de comunicação comunitário.
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Em 12 de outubro, as marchas chegaram a Quito, na província de Pichincha, onde ocorreram confrontos e repressão.
Naquele dia, a Fundamedios registrou pelo menos cinco ataques à imprensa. Segundo denúncias verificadas, conforme um comunicado da organização, policiais e militares teriam usado força desproporcional contra jornalistas, que se identificaram corretamente como imprensa enquanto exerciam seu trabalho: informar."