"Embora o número de jornalistas mortos na América Latina tenha diminuído significativamente, de 26 em 2022 para 6 em 2023, os jornalistas não trabalham com segurança no continente, como demonstram os recentes sequestros e ataques armados no México. O recorde de violência registrado em 2022 na América Latina impõe a autocensura, resultando na proliferação de desertos de informação na região, onde o crime organizado e a corrupção estão no topo dos temas pelos quais os jornalistas podem arriscar as suas vidas.
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O México continua a ser o país com o maior número de jornalistas desaparecidos no mundo, sendo responsável por 31 casos de um total de 84. Todos são anteriores a 2023, exceto o do editor-chefe mexicano Juan Carlos Hinojosa Viveros, desaparecido em 6 de julho. De maneira geral, a América Latina concentra mais da metade dos jornalistas desaparecidos (43) no mundo."