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Sindicato da jornalistas venezuelanos denuncia perseguição política do governo

Em uma coletiva de imprensa realizada em 15 de abril, o Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela alertou que o jornalismo se tornou uma profissão de alto risco e que as autoridades transformaram os jornalistas em “alvos políticos”, segundo o portal Efecto Cocuyo.

O colégio afirmou que a perseguição e a repressão contra jornalistas se intensificaram desde as eleições presidenciais de julho passado. Somente neste ano, a entidade já registrou 54 ataques, incluindo intimidações, ameaças, restrições à cobertura, fechamento de emissoras e furtos.

A organização também informou que 13 jornalistas estão detidos e pediu sua libertação imediata. Um dos casos mais recentes é o de Nakary Ramos e seu marido Gianni González, do portal digital Impacto Venezuela, acusados de “incitação ao ódio e disseminação de informações falsas” após reportarem sobre estatísticas criminais. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, havia criticado publicamente a cobertura.

Outros jornalistas presos incluem Carlos Julio Rojas, que completou um ano de detenção em 15 de abril, e Luis López, detido em junho do ano passado e recentemente transferido para outra prisão sem aviso à família ou aos advogados.

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