“Um tribunal popular que realizou uma série de audiências sobre os assassinatos de jornalistas condenou, em 19 de setembro, México, Sri Lanka e Síria e pediu uma revisão 'independente e completa' das medidas em vigor para proteger a mídia. Composto por juristas internacionais, [o tribunal] ouviu por seis meses declarações sobre o assassinato de Lasantha Wickrematunge em 2009 no Sri Lanka, o de Miguel Ángel López Velasco no México em 2011 e o de Nabil Al-Sharbaji na Síria em 2015.
Os três países, 'por seus atos de omissão, especialmente a falta de investigação, a ausência de reparação às vítimas e a impunidade' são culpados de 'violações de direitos', declarou o juiz argentino Eduardo Bertoni.
O tribunal, localizado em uma igreja do século XVII em Haia, julgou a incapacidade desses países de proteger a vida dos jornalistas, o que 'demonstra a falta de uma vontade ampla' de levar à justiça aqueles que matam jornalistas”.