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Venezuela cancelou passaportes de dezenas de ativistas e jornalistas, diz grupo de direitos humanos

A Venezuela cancelou os passaportes de dezenas de jornalistas e ativistas desde que Nicolás Maduro se proclamou vencedor da reeleição, como parte do que grupos de direitos humanos classificam como uma campanha de repressão cada vez mais intensa contra os opositores do presidente.

Pelo menos 40 pessoas – em sua maioria jornalistas e ativistas de direitos humanos – tiveram seus passaportes anulados sem qualquer explicação, segundo o grupo de direitos humanos Laboratorio de Paz, com sede em Caracas, que alerta que é provável que o número seja muito maior devido ao medo dos venezuelanos de denunciarem os casos. Outras pessoas tiveram seus passaportes confiscados pelas autoridades ao tentarem embarcar em voos no principal aeroporto do país.

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O cancelamento de passaportes ocorre no contexto de uma campanha de repressão mais ampla em resposta aos protestos antigovernamentais que surgiram após um veredicto eleitoral que não foi reconhecido pela Organização dos Estados Americanos, pelos Estados Unidos nem pela União Europeia.

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"Ao contrário de assassinatos ou tortura, que têm um custo político maior, o governo descobriu que a anulação de passaportes é uma forma eficaz de neutralizar e silenciar vozes críticas com um esforço mínimo", disse Rafael Uzcátegui, codiretor do Laboratorio de Paz.

Leia a notícia original (em inglês)

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