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Violência de gangues representa ameaça existencial para imprensa no Haiti

"O Le Nouvelliste, o jornal diário independente mais antigo do Haiti, está em circulação há 126 anos, e os proprietários do veículo se orgulham de ter mantido suas operações durante os crescentes desafios do país — desde a ocupação estrangeira e terremotos devastadores até golpes de estado.

Mas agora a sobrevivência do Le Nouvelliste — e de outros veículos de mídia independentes no país — pode estar em grave perigo, após o domínio das gangues ter mergulhado a nação insular em um estado de virtual ausência de lei, após o assassinato do presidente Jovenel Moïse em 2021.

Além de algumas grandes emissoras de TV, rádio e jornais impressos, o Haiti possui centenas de pequenas estações de rádio e TV, muitas delas operando em plataformas de mídia social com orçamentos minúsculos e apenas poucos de repórteres, na maioria freelancers. Muitos veículos de comunicação foram forçados a cortar pessoal devido à queda da publicidade, e outros dizem estar próximos de serem obrigados a fechar as portas".

Leia a reportagem original (em inglês)

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