A regra é trabalhar de casa e na América Latina muitas redações se adaptaram à situação. Isso vale para repórteres, editores e designers. No entanto, um grupo de profissionais de imprensa não tem esta possibilidade: fotojornalistas precisam estar nas ruas para retratar a crise de perto.
A atual pandemia da COVID-19 ressalta a necessidade de jornalistas trabalharem juntos, porque o vírus, assim como a desinformação sobre a doença, circula por diferentes fronteiras e línguas.
Redução ou suspensão das edições impressas, cortes de salário e demissões em massa. A pandemia de coronavírus atingiu em cheio a saúde financeira de empresas de mídia da América Latina num momento em que o trabalho jornalístico é essencial para a sociedade.
Para ajudar os jornalistas com o conhecimento e as ferramentas necessários para cobrir o vírus e as consequentes crises de saúde, social e financeira, o Centro Knight oferece o curso on-line gratuito “Jornalismo em uma pandemia: cobertura do COVID-19 agora e no futuro."
Desde que o governo salvadorenho impôs quarentena obrigatória em casa em 21 de março devido à pandemia de coronavírus, várias restrições executivas afetaram o acesso à informação e liberdade de expressão.
A América Latina registrou um declínio geral em relação à liberdade de imprensa, de acordo com a Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa 2020, divulgada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF, na sigla em francês).
A Human Rights Watch (HRW) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) alertaram nesta semana que governos estão usando a pandemia do novo coronavírus para publicar medidas que ameaçam a liberdade de expressão. As duas organizações citaram o caso da Bolívia, e o CPJ destacou ainda a situação em Porto Rico.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea, na sigla em espanhol) alertou nesta semana que a proibição de perguntas de jornalistas durante anúncios do governo sobre o coronavírus contribui para a desinformação no país.
GK está preparando um memorial virtual colaborativo "Voces para la Memoria", para que os equatorianos possam se despedir de seus entes queridos, que morreram durante a emergência de saúde causada pelo COVID-19, segundo Ponce.
Depois de 12 dias em uma unidade das Forças de Ações Especiais (FAESl) da polícia venezuelana, o jornalista Darvinson Rojas foi liberado.