Em estudo lançado na última segunda-feira, 2 de maio, a Freedom House considerou o Brasil “parcialmente livre” e o posicionou em 90º no ranking mundial de liberdade de imprensa. O país ocupou um modesto 22º lugar em um total de 35 nações das Américas. O mau desempenho pode ser explicado por uma prática cada vez mais comum: o assédio judicial a jornalistas.
Em seminário para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa nesta terça-feira, 3 de maio, o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, defendeu a aprovação do projeto de lei que trata do acesso a informações públicas, informou o G1.
Condenado a um ano de prisão por difamação, num processo aberto por um prefeito, o jornalista equatoriano Walter Vite iniciou uma greve de fome para protestar contra a decisão, informaram a agência AP e o Ecuadorinmediato.
Desde 2000, 68 jornalistas foram assassinados e outros 13 estão desaparecidos no México, país assolado pela violência ligada ao narcotráfico, informou a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH).
O jornalista Gabriel Toueg, do Estado de S. Paulo, foi agredido por seguranças do Metrô na tarde desta sexta-feira, 29 de abril, ao registrar por celular uma discussão entre os agentes da estação Sumaré, zona oeste de São Paulo, e seis meninas, denunciou o jornal.
Jornalistas de duas rádios de Honduras denunciaram tentativas de agressão, informou o El Pregón. Nos últimos meses, impera um clima de violência contra emissoras de oposição e seus profissionais.
Menos de uma semana antes do referendo que poderá abrir caminho para a reestruturação da Justiça e a regulamentação da imprensa do Equador, o presidente Rafael Correa criticou os veículos de comunicação, afirmando que eles “enganam, mentem” e são seus maiores opositores, informou a agência AFP.
Contrariando as expectativas da presidente Dilma Roussef, o projeto da Lei de Acesso à Informação (PLC 41/10), que acaba com o sigilo indeterminado de documentos públicos, não deve ser sancionado na próxima terça-feira, 3 de maio, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. O ex-presidente, afastado do cargo após processo de impeachment em 1992, e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) travou a tramitação do PL, segundo a Folha de S. Paulo.
A justiça estadual de Brasília condenou a Editora Abril e o jornalista Diego Escosteguy a indenizar o ex-governador do Distrito Federal (DF), Joaquim Roriz, em R$100 mil, informou o site Consultor Jurídico. A decisão, anunciada ontem, 27 de abril, considerou que a revista Veja fez uso de termos ofensivos em reportagem que citava o político.
Pouco mais de uma semana após a demissão de dois jornalistas de TV peruanos por supostos motivos políticos, três repórteres da Rádio Líder deixaram seus empregos depois de serem pressionados a favorecer a candidata à Presidência Keiko Fujimori, informou o Terra.
A União Nacional de Entidades Islâmicas (UNI) lançou campanha em seu site para recolher 5 mil procurações para ingressar com ações na Justiça contra a Revista Veja, em reação à reportagem "A Rede do Terror no Brasil", capa da edição de 6 de abril.
Em um novo embate entre o presidente do Equador, Rafael Correa, e a imprensa, o acesso do jornal El Universo ao Palácio de Carondelet, sede do governo equatoriano, foi temporariamente suspenso, por causa do suposto descumprimento de certas "disposições constitucionais", informou o El Nacional.