A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que reveja sua denúncia do assassinato do jornalista mexicano Benjamín Flores González, em 1997. A morte do editor de jornal permanece impune.
Os jornalistas usam cada vez mais o Twitter para difundir notícias e divulgar informações ignoradas pelos meios de comunicação tradicionais.
O Parlamento Europeu concedeu o Prêmio Sajarov à Liberdade de Consciência ao cubano Guillermo Fariñas, jornalista e dissidente político que passou mais de quatro meses em greve de fome para pressionar as autoridades a libertarem os presos políticos na ilha, informaram as agências Europa Press e Associated Press. Fariñas receberá um prêmio de US$ 60 mil.
O jornalista Paulo Beringhs, apresentador de um programa de notícias na TV Brasil Central, mantida pelo governo de Goiás, declarou ao vivo que a emissora recebeu ordens para não entrevistar o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB), como relata o Portal Imprensa. Segundo o jornalista, a ordem teria partido do candidato adversário no segundo turno Iris Rezende (PMDB), apoiado pelo governador Alcides Rodrigues (PP). Beringhs afirmou que Rezende também foi convidado para a entrevista mas cancelou sua participação, e que seu grupo tem "tradição de censurar a imprensa", repercute a Folha de S. Paulo.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) voltou a criticar o governo de Cristina Kirchner, denunciando altos funcionários por insultar e desqualificar repórteres e meios de comunicação.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que não poderá se reunir com a delegação da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) que chegou ao país na segunda-feira, 18 de outubro, para discutir questões polêmicas da recém-aprovada Lei Antirracismo, informou o jornal La Prensa. Em uma coletiva, Morales justificou que está com uma agenda cheia e terá que viajar ao Peru para um encontro com o presidente Alan García, diz o site Prensa Latina.
Numa malfadada tentativa de evitar especulações na imprensa sobre o estado de saúde do presidente Fernando Lugo, em tratamento contra um câncer linfático, o irmão do governante, Pompeyo Lugo, entrou na Justiça para impedir os meios de comunicação de divulgarem qualquer informação além das que constam nos boletins médicos oficiais. Retirou o processo poucos dias depois, diante de protestos e alertas de censura, relata o jornal La Nación.
O jornalista Luis Eduardo Lora, conhecido como Huchi, tem recebido advertências de advogados de indivíduos condenados pela Justiça da República Dominicana para que se retrate pelo uso de expressões pejorativas sobre eles, afirmou o Diario Libre.
O governo boliviano deu início na quinta-feira, 14 de outubro, às discussões para a regulamentação da Lei Antirracismo, apesar das reclamações da imprensa sobre os artigos 16 e 23, que preveem o fechamento de meios de comunicação e penas de prisão para jornalistas que divulgarem ideias racistas, informou o Jornadanet. Promulgada em 8 de outubro, a lei tem 90 dias para ser regulamentada, num processo que envolve discussões em todo o país.
No centro de um escândalo pela acusação de ter batido em um jovem que o chamou de “corrupto”, o presidente peruano, Alan García, responsabilizou os meios de comunicação pelo incidente, reportou o Perú.com. “Assim como a imprensa não gosta [...] quando tiram suas câmeras e a insultam, ela também não deve instigar que os políticos sejam insultados na rua”, disse o presidente, citado por El Comercio.
Alfredo Felipe Fuentes foi solto em Havana na sexta-feira, como parte de um compromisso assumido pelo presidente Raúl Castro, e viajou imediatamente a Madri junto com dez parentes, informaram a EFE e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
O presidente do Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia, Wilfredo Ovando, rejeitou a proposta de entidades jornalísticas de fazer um referendo sobre dois artigos polêmicos da Lei Antirracismo, informou a EFE.