Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram Honduras e pediram mais informações sobre violações dos direitos humanos desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya. Também foram solicitadas informações sobre os assassinatos de nove jornalistas em 2010, informou a agência Inter Press Service.
Criado para facilitar a divulgação de documentos do regime militar, o projeto Memórias Reveladas virou esta semana o centro de uma crise entre pesquisadores e autoridades federais, devido à recusa em oferecer documentos da ditadura durante as eleições, como relata o jornalista Chico Otavio no jornal O Globo. Agora o protesto dos pesquisadores ganhou o apoio de jornalistas.
No dia 4 de novembro, o governo de Honduras enfrentará em Genebra, na Suíça, a Revisão Periódica Universal, uma avaliação do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Por conta disso, 32 organizações de imprensa participantes da rede International Freedom of Expression eXchange (IFEX) manifestaram preocupação com a situação da liberdade de expressão no país.
O governo mexicano firmou um acordo de proteção aos jornalistas, para acabar com os ataques que, na última década, resultaram em 65 mortes, além de 12 desaparecimentos em cinco anos, informaram a CNN México e o La Jornada.
No que o jornal americano em espanhol El Nuevo Herald chamou de “ação ousada”, as autoridades cubanas pediram US $155 mil ao governo da Espanha, para financiar um programa de uma organização não governamental basca contra as "mentiras diárias" da imprensa européia sobre a ilha.
Um tribunal peruano condenou o jornalista José Alejandro Godoy, diretor do blog Desde el Tercer Piso, a três anos de prisão (suspensa), uma multa de US$ 107 mil e 120 dias de trabalho social pelo delito de difamação agravada contra o ex-ministro e parlamentar Jorge Mufarech, informou o jornal El Comercio.
O jornalista mexicano Félix García, da rádio ORO, no estado de Oaxaca, ao sul do país, denunciou ter sido atacado por supostos integrantes da agência estatal de investigação, informou o jornal El Universal. Ele também é correspondente de diversos veículos online na região.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que reveja sua denúncia do assassinato do jornalista mexicano Benjamín Flores González, em 1997. A morte do editor de jornal permanece impune.
Os jornalistas usam cada vez mais o Twitter para difundir notícias e divulgar informações ignoradas pelos meios de comunicação tradicionais.
O Parlamento Europeu concedeu o Prêmio Sajarov à Liberdade de Consciência ao cubano Guillermo Fariñas, jornalista e dissidente político que passou mais de quatro meses em greve de fome para pressionar as autoridades a libertarem os presos políticos na ilha, informaram as agências Europa Press e Associated Press. Fariñas receberá um prêmio de US$ 60 mil.
O jornalista Paulo Beringhs, apresentador de um programa de notícias na TV Brasil Central, mantida pelo governo de Goiás, declarou ao vivo que a emissora recebeu ordens para não entrevistar o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB), como relata o Portal Imprensa. Segundo o jornalista, a ordem teria partido do candidato adversário no segundo turno Iris Rezende (PMDB), apoiado pelo governador Alcides Rodrigues (PP). Beringhs afirmou que Rezende também foi convidado para a entrevista mas cancelou sua participação, e que seu grupo tem "tradição de censurar a imprensa", repercute a Folha de S. Paulo.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) voltou a criticar o governo de Cristina Kirchner, denunciando altos funcionários por insultar e desqualificar repórteres e meios de comunicação.