Carlos Mejía Orellana, funcionário da Rádio Progreso Honduras, foi esfaqueado na cidade de El Progreso na sexta-feira 11 de abril, segunda a ONG Repórteres Sem Fronteiras.
O jornalista hondurenho da Globo Julio Ernesto Alvarado foi condenado a 16 meses de prisão por difamar Belinda Flores Mendoza, reitora da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Autônoma de Honduras. Para evitar a prisão, o jornalista terá de pagar uma fiança de 10 lempiras por dia (246 dólares no total). No entanto, Alvarado foi proibido de exercer qualquer atividade relacionada à divulgação de informações durante o período da pena.
A Fundação da Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia alertou sobre duas agressões recentes a um jornalista e um fotógrafo cometidas por agentes da polícia nacional. A elas se somam outras 57 agressões contra a imprensa registradas nos primeiros meses do 2014, das quais 13, ou 23%, foram cometidas pela polícia.
Três jornalistas deixaram a Globovisión em 28 de março em protesto pela censura do canal e a demissão de sua equipe de cinegrafistas e técnicos, que esperavam chegar a um acordo com a administração para renovar seus contratos de mais de nove anos, mas foram dispensados.
A Superintendência de Informação e Comunicação, o departamento governamental que regula a mídia no Equador, emitiu uma multa contra o Diário Extra no valor de 10% de seu faturamento médio nos últimos três meses por não ter retificado adequadamente suas manchetes em duas ocasiões.
A Sala Constitucional da Suprema Corte da Costa Rica determinou na semana passada que a Organização de Investigações Judiciais (OIJ) violou a lei quando espionou a linha telefônica de um jornalista para obter informação sobre suas fontes, segundo o jornal Tico Times.
Quase 200 casos de agressões e violações aos direitos de jornalistas argentinos ocorreram em 2013, um aumento de 12,79% em relação a 2012 e 48% desde 2008, segundo o mais recente informe anual do Foro de Periodismo Argentino (FOPEA) publicado esta semana.
Para Marianela Balbi, diretora executiva do Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) na Venezuela, a censura da imprensa e a proibição de transmitir ao vivo os protestos que agitam o país contra o governo do presidente Nicolas Maduro têm como objetivo evitar que mais pessoas se juntem às manifestações.
Jornalistas da Guatemala exigiram do presidente Otto Pérez maior segurança para exercer sua profissão, após 4 casos de mortes, 60 agressões e ameaças contra comunicadores nos últimos 15 meses.
Na sexta-feira, 21 de março, as autoridades equatorianas emitiram a ordem de prisão do jornalista e ativista Fernando Villavicencio depois dele ter sido sentenciado a 18 meses de cadeia após ser declarado autor material de um “crime de difamação” contra o presidente Rafael Correa, de acordo com a organização Fundamedios.
Uma associação de jornais colombianos quer enviar papel imprensa à Venezuela para adiar o fechamento dos jornais do país, que sofrem escassez do recurso, informou em 18 de março o presidente do jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero, segundo o El Universal.
Funcionários do canal venezuelano Cadena Capriles protestaram contra a censura do trabalho investigativo da jornalista Laura Weffer sobre protestos que ocorrem há mais de um mês no país. Na segunda-feira (17 de março), um dia depois da matéria ter sido censurada, a chefe de investigação, Tamoa Calzadilla, pediu demissão.