Quase 200 casos de agressões e violações aos direitos de jornalistas argentinos ocorreram em 2013, um aumento de 12,79% em relação a 2012 e 48% desde 2008, segundo o mais recente informe anual do Foro de Periodismo Argentino (FOPEA) publicado esta semana.
Para Marianela Balbi, diretora executiva do Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) na Venezuela, a censura da imprensa e a proibição de transmitir ao vivo os protestos que agitam o país contra o governo do presidente Nicolas Maduro têm como objetivo evitar que mais pessoas se juntem às manifestações.
Jornalistas da Guatemala exigiram do presidente Otto Pérez maior segurança para exercer sua profissão, após 4 casos de mortes, 60 agressões e ameaças contra comunicadores nos últimos 15 meses.
Na sexta-feira, 21 de março, as autoridades equatorianas emitiram a ordem de prisão do jornalista e ativista Fernando Villavicencio depois dele ter sido sentenciado a 18 meses de cadeia após ser declarado autor material de um “crime de difamação” contra o presidente Rafael Correa, de acordo com a organização Fundamedios.
Uma associação de jornais colombianos quer enviar papel imprensa à Venezuela para adiar o fechamento dos jornais do país, que sofrem escassez do recurso, informou em 18 de março o presidente do jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero, segundo o El Universal.
Funcionários do canal venezuelano Cadena Capriles protestaram contra a censura do trabalho investigativo da jornalista Laura Weffer sobre protestos que ocorrem há mais de um mês no país. Na segunda-feira (17 de março), um dia depois da matéria ter sido censurada, a chefe de investigação, Tamoa Calzadilla, pediu demissão.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu às autoridades de Barbados que retirem as acusações criminais contra três funcionários do jornal The Nation, acusados de descumprir a Lei de Proteção à Criança do país por publicar uma fotografia indecente de menores.
Desconhecidos invadiram a casa de Darío Ramírez, diretor da organização defensora da liberdade de expressão Artigo 19, no domingo 16 de março, e roubaram documentos de trabalho e computadores, de acordo com a publicação digital Animal Político. Esta foi a segunda agressão a um defensor da liberdade de expressão em menos de uma semana.
No dia 28 de fevereiro o governo de Honduras ordenou o cancelamento de 5.429 ONGs, incluindo associações de defesa à liberdade de expressão como o Comitê pela Liberdade de Expressão (C-Libre ), que denunciou a decisão em um alerta emitido 7 de março, pedindo o apoio de organizações nacionais e internacionais.
Já são 65 os casos de violações à liberdade de expressão na Venezuela entre 11 de fevereiro e 1º de março, segundo o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS). A organização publicou que desde que começaram os protestos em 12 de fevereiro, 69 jornalistas acabaram afetados pela situação. Entre as violações houve prisões agressivas e arbitrárias por agentes de segurança do Estado e ataques de manifestantes que simpatizam com o governo ou com a oposição.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assinou nesta quinta-feira, 6 de março, a primeira Lei de Transparência e Acesso à Informação Pública do país, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
A Procuradoria Geral da República da Colômbia abriu uma investigação contra o canal público de Bogotá, Canal Capital, relacionada à cobertura das mobilizações convocadas pelo prefeito da cidade, Gustavo Petro Urrego, anunciou a emissora.