A Assembleia Nacional do Equador aprovou as alterações propostas pelo presidente Rafael Correa ao Código da Democracia, que entra em vigor no dia 4 de fevereiro e proíbe veículos de comunicação de promover mensagens favoráveis ou prejudiciais a candidatos a cargos eletivos, informou El Diario.
A nova reforma eleitoral impede que a mídia promova debates políticos ou entrevistas para informar os eleitores sobre os candidatos, de acordo com Ecuavisa.
A organização Fundamedios condenou a aprovação da lei argumentando que ela censura e limita a informação que os cidadãos receberão durante o processo eleitoral. Seu diretor, César Ricaurte, adverte que os jornalistas terão que esperar o término das eleições para denunciar atos de corrupção dos candidatos.
Correa alega que a lei busca evitar que os meios de comunicação privados imponham sua própria agenda política, segundo o site oficial El Ciudadano. O Equador realiza a sua próxima eleição presidencial em 2013 e Correa provavelmente tenterá a reeleição.