Com o início das primárias do Partido Republicano no estado americano de Iowa, na terça-feira 3 de janeiro, a cobertura das eleições presidenciais está em pleno vapor. Até o fim de dezembro, a campanha era o principal assunto da mídia nos Estados Unidos pela quinta vez em sete semanas, segundo o Projeto pela Excelência no Jornalismo do Centro de Pesquisa Pew.
As redes de TV a cabo já anunciaram como serão seus esquemas de cobertura, acrescentou o TVNewser. Embora a conservadora Fox News "esteja tentando parecer oferecer uma apresentação tradicional" das primárias do Partido Republicano, a MSNBC "parece ter lançado a objetividade ao vento", o que "pode ser muito divertido" e "pode oferecer um complemento às demais emissoras", de acordo com o Mediaite.
O Google também acabou de lançar um "núcleo de informação online", criado para ser uma referência na campanha e na cobertura das eleições, informou o Mashable. Além de organizar bate-papos ao vivo, por meio do Google Hangouts, com jornalistas envolvidos da cobertura, o novo site Google Politics & Elections (Google Política e Eleições) também oferecerá notícias organizadas por candidato e tema e links para vídeos no YouTube.
Em relação às mídias sociais, as primárias do Partido Republicano serão o "primeiro teste nacional do impacto da discussão no Twitter sobre a campanha", argumentou o San Francisco Chronicle. A Slate destacou ainda que os tweets de jornalistas em Iowa estavam repletos de clichês. Um estudo do Projeto pela Excelência no Jornalismo do Centro de Pesquisa Pew mostrou que a "discussão política no Twitter é bem diferente da que acontece nos blogs -- e ambas divergem do tom da grande imprensa. O discurso de campanha no Twitter tende a ser mais opinativo e frequentemente mais negativo em relação aos candidatos do que nos blogs e na imprensa".