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Grupo Clarín desmente processos contra jornalistas na Argentina por "incitação à violência"

Após receber críticas por incluir os nomes de jornalistas em um processo judicial por incitação à violência, o Grupo Clarín declarou, em um comunicado, que os jornalistas mencionados los periodistas mencionados só serão apresentados como testemunhas, informou o jornal Clarín em sua edição de segunda-feira, 26 de novembro.

Um dia antes, o jornal Página 12 noticiou que o Grupo Clarín havia processado três jornalistas de outros veículos pelo delito de "incitação à violência e coação agravada”. No processo, também foram incluídos funcionários públicos, parlamentares e grupos políticos.

Os jornalistas mencionados no processo relacionaram o jornal Clarín com a organização dos protestos de policiais e prefeitos que aconteceram no final de setembro, noticiou o site O223. Entre eles, estava o jornalista Roberto Caballero, diretor e fundador do jornal Tiempo Argentino; Sandra Russo, jornalista da TV Pública e do jornal Página 12, bem como Javier Vicente, redator do programa Fútbol para Todos.

Entretanto, o advogado do Grupo Clarín, Hugo Wortman Jofré desmentiu a existência de um processo contra jornalistas e disse que a denúncia solicita uma investigação para determinar se houve incitação à violência em declarações sobre o protesto, segundo o jornal La Voz.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.