O jornal nicaraguense La Prensa circulou pela última vez como impresso, pelo menos temporariamente, em 12 de agosto por falta de matéria-prima, segundo o mesmo jornal. A imprensa indicou que continuará a reportar nas redes sociais e no seu site.
A crise mundial da pandemia do novo coronavírus está espalhando uma onda rara de colaboração entre veículos concorrentes na América Latina.
Os jornais argentinos entraram tarde na tendência da imprensa mundial de implementar paywalls para limitar o acesso de conteúdo a leitores que pagam pela informação. O Clarín, pioneiro no país, lançou seu sistema de assinaturas digitais apenas em 2017. Para efeito de comparação, o grupo Reforma, do México, foi o primeiro da América Latina a adotar o […]
Um relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre os obstáculos à distribuição do jornalismo impresso em 90 países destacou o México como um dos “campeões na obstrução da distribuição de jornais e revistas”
Em mais um ação que ameaça a saúde financeira de jornais impressos do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma medida provisória (MP) que desobriga a publicação de avisos de licitações e leilões em jornais impressos por órgãos do governo.
Se colaboração é algo natural e bastante disseminado entre novos veículos nativos do meio digital, isso não é tão simples para os jornais que nasceram no papel e se desenvolveram dentro de uma cultura de competição e rivalidade.
É o 67º jornal a encerrar sua edição impressa, de maneira temporária ou permanente, entre 2013 e 2019 na Venezuela, segundo o IPYS (Sindicato dos Trabalhadores de Imprensa) do país.
O periódico mais antigo da Nicarágua informou que teve que mudar de formato devido à retenção de tinta, papel e outros suprimentos de impressão por parte da Direção Geral de Aduanas, de acordo com a agência de notícias EFE.
Em um movimento contrário à tendência do jornalismo mundial, o tradicional diário carioca Jornal do Brasil (JB) voltou às bancas no dia 25 de fevereiro oito anos depois de ter encerrado sua edição impressa e limitar-se à versão online.
Enquanto o jornalismo experimenta vertiginosamente a mudança do impresso para o digital, o site peruano de jornalismo investigativo Ojo Público aposta em fazer o oposto. Pelo menos em parte.