texas-moody

Seis homens são condenados pelo assassinato em 2015 de um jornalista dominicano

Seis hombres recibieron un total de 150 años de prisión por el asesinato en 2015 del periodista dominicano Blas Olivo, cuatro años después de su muerte.

José Radhamés Lorenzo, também conhecido como Antón, foi condenado a 30 anos de prisão pelo Tribunal Colegiado da província de Monseñor Nouel por ter disparado contra o jornalista, conforme informou o jornal dominicano El Día. Outros cinco homens envolvidos - Iván Eliseo de León, José Manuel Vargas, Joel Peña Rodríguez, Wilmer de Jesús Camacho e Darling Franco Vásquez - foram condenados a 20 anos de prisão cada um, informou o site.

Os condenados, que também foram considerados culpados de pertencer a um grupo criminoso que sequestrou e assaltou pessoas em vias públicas, devem pagar uma indenização de oito milhões de pesos dominicanos (cerca de US$ 159 mil) para os filhos de Olivo, informou o El Dia.

Segundo o site Acento, a investigação policial indicou que Olivo foi sequestrado por um grupo de criminosos para roubar seu jipe.

Segundo o site Listín Diario, o Ministério Público solicitou a pena máxima de 30 anos para todos os envolvidos.

Olivo - economista, ex-diretor de imprensa da Junta do Agronegócio Dominicano (JAD) e jornalista com 30 anos de experiência em questões agrícolas e ambientais - foi encontrado morto com quatro tiros em 12 de abril de 2015 no município de Piedra Blanca, na região sudeste do país. Olivo supostamente foi interceptado em seu veículo por vários homens depois de deixar a casa de seus parentes em Bonao, relatou Listín Diario. Seu veículo foi encontrado abandonado em uma fazenda em outra província no norte do país, informou o site.

Um editorial no jornal dominicano El Nacional, publicado em fevereiro de 2019, indicou que a morte de Olivo não poderia ter sido coincidência, que "foi uma morte planejada, que alguém queria removê-lo da mídia, acabar com ele". O artigo, escrito quatro meses antes das últimas sentenças, também aponta para o atraso de quatro anos da decisão judicial como suspeito.