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Assassinatos de Jornalistas

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A camera, a newspaper and a microphone lay on the floor with a crime scene in the background.

Com dois jornalistas assassinados em uma semana e sete até agora neste ano, imprensa no México clama por justiça e proteção

Os assassinatos de Nelson Matus e Luis Martín Sánchez, ocorridos neste mês, elevam para sete o número de jornalistas assassinados no México até agora em 2023, o que provocou a condenação de organizações de todo o mundo. Em Guerrero, o segundo estado mexicano mais perigoso para o jornalismo, grupos de jornalistas acusam a impunidade e exigem segurança.

Crime scene investigator and judge

Maior compromisso dos Estados e apoio da sociedade: pontos-chave para frear o aumento dos assassinatos de jornalistas

Depois do ano que terminou com o maior número de jornalistas assassinados nos últimos cinco anos, a preocupação e as perguntas tomaram conta das organizações de liberdade de imprensa. Para especialistas, enquanto não houver uma política abrangente voltada para a prevenção, a proteção e a repressão de crimes contra jornalistas, é improvável que a situação mude. Mas também é necessário o apoio da sociedade: é preciso que ela entenda e defenda a liberdade de imprensa como um direito coletivo.

Newspaper covers about Mexican journalists killed

Número de assassinatos de jornalistas na América Latina cresce 163% em 2022

Vinte e nove jornalistas e comunicadores foram assassinados na América Latina e Caribe em 2022, segundo dados do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) contabilizados até 21 de dezembro. Em relação a 2021, o crescimento é de 163%. México e Haiti lideram o ranking de assassinatos de profissionais de imprensa.

American journalist and author Katherine Corcoran and her book "In the Mouth of the Wolf"

Imprensa deve se reconectar com público para que este exija segurança para jornalistas, diz ex-chefe da AP no México Katherine Corcoran

Os jornalistas mexicanos precisam urgentemente fazer as pessoas entenderem e valorizarem o impacto de seu trabalho para que seja a sociedade a exigir das autoridades condições seguras para a prática do jornalismo, disse Katherine Corcoran, que em outubro lançará o livro "In the Mouth of the Wolf", sobre o assassinato da jornalista mexicana Regina Martinez em 2012.

Journalists protest in Acapulco, Mexico, after the murder of journalist Fredid Roman

Diante de aumento dos crimes contra jornalistas no México, organizações pedem medidas, enquanto governo nega a violência

A morte de Fredid Román eleva para 15 o número de jornalistas assassinados no México em 2022. Enquanto organizações como ONU, CPJ e SIP condenam os crimes, o governo de López Obrador nega o clima de violência contra a imprensa e até se constitui como a principal origem das agressões, de acordo com um relatório da Artigo 19.

Allan González, radio announcer killed in Ciudad Juárez

Ataques do crime organizado matam quatro funcionários de rádio em Ciudad Juárez, no México

O que começou como uma briga entre grupos criminosos rivais terminou em ataques à população que resultaram na morte de quatro funcionários do grupo MegaRadio. Os assassinatos, considerados por organizações como uma forma de desestabilização social, fizeram com que a estação paralisasse temporariamente sua transmissão.

Protests against murders of journalists in Mexico

PEC: em seis meses, assassinatos de jornalistas na América Latina superam total de 2021

Vinte e dois jornalistas foram assassinados em países da América Latina entre janeiro e junho de 2022. Os dados são da Press Emblem Campaign (PEC). O número é maior que o total de mortes de jornalistas nos países da região no ano passado: 17. É maior também do que jornalistas mortos na cobertura da Guerra da Ucrânia: 16 no mesmo período.

Satelite image shows the Javari and the Amazon river

Ausência do Estado potencializa riscos para jornalistas em região amazônica onde repórter britânico Dom Phillips foi assassinado

Os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira atraíram a atenção nacional e internacional para a região amazônica onde se encontram as fronteiras entre Brasil, Peru e Colômbia. Do lado brasileiro, a ausência do Estado e a forte presença do crime organizado inibem comunicadores locais de reportar sobre atividades ilegais.

Tim Lopes era um jornalista experiente em situações de infiltração e no uso de microcâmeras escondidas. (Foto: cortesia)

Vinte anos da morte de Tim Lopes: jornalistas lamentam fragilidade da profissão

A LatAm Journalism Review ouviu amigos, colegas de trabalho e familiares do jornalista brasileiro Tim Lopes, assassinado em 2 de junho de 2002. O caso provocou mudanças profundas nas empresas jornalísticas, com a implementação de medidas de segurança e a redução da cobertura em áreas de risco. No entanto, jornalistas brasileiros se sentem tão ou mais vulneráveis hoje quanto há 20 anos atrás.

Newspaper covers about Mexican journalists killed

Duas mulheres jornalistas são mortas a tiros em Veracruz; três jornalistas são assassinados em menos de uma semana no México

Familiares, colegas e organizações nacionais e internacionais exigem justiça e garantias para o exercício do jornalismo livre de violência no México, após os assassinatos das jornalistas Yesenia Mollinedo e Johana García em 9 de maio, e do colunista Luis Enrique Ramírez, em 5 de maio.