Por Ingrid Bachmann
Os sete primeiros presos políticos libertados pelo regime cubano chegaram a Madri. Eles fazem parte do chamado "Grupo dos 75" - dissidentes presos e condenados a penas de até 28 anos durante uma ofensiva do governo cubano em 2003, informaram El Pais e a ABC.
Segundo a BBC Mundo, seis dos dissidentes libertados são jornalistas: Lester Luis Gonzalez Penton, Omar Hernández Ruiz, Julio César Gálvez Rodríguez, José Luis García Paneque, Pablo Pacheco Ávila e Ricardo González Alfonso. Na Espanha, eles declararam que representam "o início de um caminho que pode ser o começo de uma mudança" em Cuba, informa a EFE.
Enquanto os dissidentes partiam da ilha, o ex-presidente Fidel Castro reapareceu na televisão cubana (e e chamou a atenção da mídia) para falar de questões internacionais. Fernando Ravsberg, da BBC Mundo, disse que o retorno de Fidel aos palcos após um ano fora da esfera pública não é mera coincidência, mas um gesto político. Especula-se que a intenção do líder revolucionário tenha sido mostrar que a libertação anunciada dos 52 prisioneiros políticos foi feita com o seu consentimento.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.