Por Maira Magro
As principais entidades representativas dos meios de comunicação no Brasil encaminharam um documento ao ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, defendendo que “a liberdade de pensar e externar opiniões e informações, sem controle de quem quer que seja, é da própria essência da democracia”, informa a Folha de S. Paulo (link para assinantes, reproduzido em parte aqui).
Em um ofício aos dirigentes de empresas de comunicação, diz a Folha, Pinheiro Guimarães havia solicitado avaliações sobre como deverá ser o setor em 2022. As empresas unificaram sua posição num documento assinado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner).
Segundo a Folha, as entidades defenderam a autorregulação do setor e diversos princípios de não intervenção – inclusive que a profissão de jornalista não seja regulada pelo Estado. O documento também defende uma lei de acesso à informação pública, a liberdade de informação comercial e o direito autoral de jornalistas e empresas na internet.
O documento foi enviado num momento em que se questionam propostas do PT para combater o monopólio do setor, como relata O Globo.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.