“A noite de 17 de dezembro de 1986 deixou uma ferida aberta na história do jornalismo colombiano. Naquele dia, Guillermo Cano, ex-diretor do El Espectador, foi assassinado por pistoleiros ligados ao Cartel de Medellín.
No âmbito do Dia do Jornalista e 37 anos depois, o Estado colombiano pediu desculpas pelo incidente e reconheceu a sua responsabilidade por não ter protegido o direito à vida do jornalista. A cerimônia contou com a presença de familiares, amigos, jornalistas e representantes do Governo, da Fundação para a Liberdade de Imprensa e da Sociedade Interamericana de Imprensa.
A cerimônia de reconhecimento foi presidida pelo Ministro da Justiça, Néstor Osuna, que garantiu: 'Todos nós falhamos com o senhor Guillermo Cano, sua família, El Espectador e os jornalistas.' Além disso, assegurou que o Estado colombiano ‘olhava para o outro lado’ e que o seu assassinato é ‘indesculpável’”.