Juízes mexicanos suspenderam a prisão preventiva às quais estavam sujeitos o ex-governador do estado mexicano de Puebla Mario Marín Torres e o ex-diretor da polícia judicial do estado, Adolfo Karam Beltrán. Ambos são acusados de cometer atos de tortura contra a jornalista Lydia Cacho Ribeiro e foram autorizados a deixar a prisão.
A organização de defesa da liberdade de imprensa Artigo 19 declarou que recorrerá da decisão
"A Artigo 19 reiterou que a libertação de ambos os réus não é uma absolvição, pois eles continuam sob processo e ainda está pendente a sentença que resolverá o mérito do processo penal pelo crime de tortura que lhes é imputado", informou a organização ao site e-consulta.
"[...] A defesa de Lydia Cacho apresentou uma série de provas que comprovam não apenas os possíveis riscos de fuga do [ex-governador] réu, mas também riscos contra a vítima, uma mulher jornalista vítima de tortura", disse a Artigo 19.