Por Maira Magro
Em uma audiência com jornaleiros, a presidente Cristina Kirchner regulamentou um decreto que devolve a esses trabalhadores a exclusividade da comercialização dessas publicações nas ruas e pequenas bancas, informou a imprensa local.
Com isso, fica proibida a venda de jornais e revistas em supermercados, postos de gasolina e lojas de conveniência, explica La Nación, e os jornaleiros - ou "canillitas", na Argentina - passam a ter seus direitos regulamentados, acrescenta a Télam. Um registro nacional determinará zonas de influência e distribuição.
Segundo o Página 12, a Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas criticou a medida, que também cria um feriado para esses comerciantes no dia 7 de novembro.
O titular do Sindicato de Vendedores de Jornais e Revistas, Osmar Plaini, afirmou que 25 mil trabalhadores defendem esse modelo, diz o Clarín. Segundo o jornal, Plaini (que também é deputado) criticou os maiores diários do país - Clarín e La Nación - e pediu a criação de uma comissão para discutir o percentual que os jornaleiros recebem pelo preço de capa e por inserções nos jornais (como suplementos, brindes e revistas publicitárias).
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.