Por Ingrid Bachmann
Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram Honduras e pediram mais informações sobre violações dos direitos humanos desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya. Também foram solicitadas informações sobre os assassinatos de nove jornalistas em 2010, informou a agência Inter Press Service.
Durante sua participação na Revisão Periódica Universal, avaliação promovida pelo conselho da ONU em Genebra, na Suíça, a delegação de Honduras apresentou um relatório no qual reconheceu a alta taxa de crimes no país , comprometendo-se a criar e implementar um Plano Nacional de Ação pelos Direitos Humanos, noticiou o jornal La Tribuna.
No entanto, vários dos 47 países-membros do conselho exigiram que o governo do país garanta a liberdade de expressão de forma mais eficaz e adote medidas urgentes para proteger os jornalistas e acabar com a impunidade, acrescentaram o jornal El Tiempo e a agência de notícias AFP.
Liderada pela vice-presidente María Antonieta Guillén de Bográn, a delegação de Honduras negou que os assassinatos de jornalistas tenham alguma ligação com a política, divulgou a agência Notimex.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.