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Cuba liberta último jornalista dissidente preso durante a “Primavera Negra” de 2003

Organizações de direitos humanos e de defesa da liberdade de expressão aplaudiram a libertação de um dos últimos jornalistas presos em Cuba. Pedro Argüelles, que cumpria pena de 20 anos de detenção desde 2003, foi solto no dia 4 de março, anunciou o Igreja Católica em Cuba num comunicado.

Argüelles foi o último jornalista preso em 2003 durante a ofensiva contra opositores conhecida como “Primavera Negra” a ser libertado. No entanto, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) lembra que o repórter de oposição Alberto Santiago Du Bouchet, correspondente em Havana da agência independente Habana Press, continua atrás das grades. Em 2009, ele foi condenado a três anos de prisão por desacato.

“Não vou deixar meu país, aqui continuarei, trabalhando pelos direitos humanos”, disse Argüelles citado pela AFP. O jornalistas foi libertado por meio de uma licença que o autoriza a continuar na ilha, assim como já havia acontecido com outros presos que se negaram a se exilar na Espanha.

Argüelles e Santiago Du Bouchet havia iniciado uma greve de fome em fevereiro. O governo de Cuba começou a libertar 52 opositores políticos detidos em 2003 em julho de 2010. A maioria está exilada na Espanha.

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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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