Em relatório do Departamento de Estado, os Estados Unidos criticaram duramente o governo argentino por limitar a liberdade de imprensa no país, onde veículos e jornalistas de oposição são atacados. Além disso, o governo americano considerou o argentino responsável por várias medidas que impedem a liberdade de expressão na Argentina, informou o diário Clarín.
No relatório anual sobre os direitos humanos no mundo, apresentado no dia 24 de maio, as violações dos direitos humanos em Cuba, em Honduras, no México e na Venezuela foram as mais destacadas. No caso da Argentina, porém, os ataques às liberdades de imprensa e de expressão por parte de um governo já considerado “autoritário e intolerante" chamam a atenção.
De acordo com o jornal La Razón, é a primeira vez que o relatório inclui o tema "liberdade de imprensa" como uma grande preocupação. A relação entre o governo da presidente Cristina Kirchner e a mídia foi qualificada como “conflituosa” e com tendência a promover uma “censura indireta”, acrescentou o La Voz Política.
O relatório destacou a preocupação de várias organizações, como o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) e a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), com a situação da liberdade de imprensa na Argentina, exigindo, assim, que o o governo argentino respeite as liberdades de imprensa e de expressão, segundo o jornal digital Télam.
