Os cadáveres esquartejados de dois fotógrafos mexicanos foram achados no interior de um veículo na tarde de domingo, 19 de agosto, em ema estrada do estado central de Michoacán, informou o periódico El Universal.
As autoridades estaduais confirmaram o assassinato de Arturo Barajas, fotógrafo da editoria policial do Diário de Zamora, e de José Antonio Aguilar Mota, fotógrafo de eventos sociais e de turismo, de acordo com La Jornada.
Um diretor do Diário de Zamora disse à agência AFP que Barajas cobria eventos relacionados ao crime organizado como assassinatos, enfrentamentos com o exército, pesquisas em laboratórios clandestinos de drogas ou apreensões de narcóticos.
Os corpos dos dois fotógrafos estavam seminus com evidentes sinais de tortura e um tiro na nuca e foram encontrados no município de Ecuandureo, nos limites com o estado de Jalisco, de acordo com o jornal Provincia. Seus familiares disseram que as vítimas haviam saído de suas casas no dia 16 de agosto para cobrir um evento social para o qual haviam sido contratados como fotógrafos, informou o periódico Cambio de Michoacán.
México é um dos países mais perigosos do mundo para a imprensa, onde 95 jornalistas foram assassinados desde 2000, de acordo com várias organizações de imprensa. Com o assassinato de Barajas, já chega a oito o número de jornalistas assassinados no México em 2012.
Para mais informação, consulte este mapa sobre os ataques contra a imprensa no México, elaborado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.