Um grupo de jornais governistas da Argentina criou uma nova entidade de classe, a Associação Federal de Editores da Argentina (AFERA), em alternativa à Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (ADEPA), informou o jornal Perfil.
“Na realidade, a AFERA nasce porque muitos editores do resto do país acham que a ADEPA não cuida de seus interesses na indústria; aqui, o Governo não teve nada a ver", disse o presidente da AFERA, Gustavo Isaack, embora a associação “pretenda obter melhores condições fiscais”, acrescentou o Perfil.
Segundo o Clarín, Isaack também pediu a funcionários do governo que participaram do lançamento da associação que a distribuição da publicidade privada nos grandes meios seja regulada - o que teria sido “soado como música para os ouvidos do Governo”, ressaltou o Clarín.
Aproximadamente 40 jornais pequenos e médios da Argentina fazem parte da AFERA, vários deles privilegiados pela distribuição da publicidade estatal, informou o La Nación. Nem o diário Página/12 nem os veículos do grupo Vila-Manzano participam da AFERA, acrescentou o Tiempo Argentino.