Em um esforço para "encontrar as pessoas certas para oferecer insights, perspectivas e idéias sobre as questões do dia", o jornal Calgary Herald do Canadá lançou uma nova iniciativa que permite que fontes potenciais se registrem junto ao jornal, informou o Herald. Conhecido como "Seja uma fonte", o sistema encoraja qualquer pessoa com "uma área de especialização", seja "a política de saúde ou jogar o kazoo", a se inscrever como uma fonte para ser contatado pelos jornalistas.
Poynter se referiu ao modelo como "metacrowdsourcing”, ou "aplicar o crowdsourcing para encontrar fontes em vez de usá-lo para projetos individuais de reportagem".
Crowdsourcing, modelo de produção que se volta para um grande grupo de cidadãos para realizar uma tarefa que normalmente seria feita por um indivíduo, tornou-se uma maneira popular de aproximar os cidadãos no processo de notícias e ajudar os jornalistas a fazer o seu trabalho melhor.
Por exemplo, na quarta-feira, 1º de fevereiro, o repórter do New York Times C.J. Chivers fez uso do crowdsourcing, pedindo aos leitores para ajudar a identificar uma bomba encontrada nos arredores de Mizdah, ao sul de Tripoli.
A Sociedade das Américas/Conselho das Américas (AS/COA, na sigla em inglês) divulgou recentemente um guia de sites de crowdsourcing na América Latina. No último ano, o Washington Post também lançou um mecanismo de verificação via crowdsourcing pelo qual os leitores podem questionar ou refutar afirmações de políticos. Vários veículos também recorreram ao modelo da colaboração coletiva na cobertura dos atentados de 11 de setembro, acrescentou Yahoo News.