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Jornal New York Times planeja estrear edição online voltada para público brasileiro em 2013

O bom momento econômico vivido pelo Brasil, refletido no aumento da circulação de jornais e nos investimentos publicitários crescentes, especialmente na internet, parece ter chamado a atenção de empresas de mídia estrangeiras. No último domingo, 14 de outubro, a companhia responsável pela publicação do New York Times anunciou que planeja lançar um site em português no Brasi, a partir da segunda metade de 2013.

Em comunicado oficial, a New York Times Company diz que pretende atrair leitores no Brasil que são "educados, bem-sucedidos e conectados com o resto do mundo". Serão de 30 a 40 reportagens por dia, sendo um terço produzido especificamente para o site brasileiro por jornalistas locais e o restante traduzido de artigos da versão impressa do jornal.

Embora veículos brasileiros estejam cada vez mais dispostos a seguir a tendência de cobrar leitores pelo acesso ao conteúdo online, a diretora-geral do NYT.com e chefe de publicidade do site garantiu, em entrevista ao Financial Times, que a página brasileira não terá o modelo pago que é utilizado na versão dos Estados Unidos e dependerá de publicidade.

Segundo o publisher do NYT, Arthur Sulzberger Jr, o Brasil é um "centro internacional de negócios" e possui uma economia "robusta" que vem trazendo cada vez mais pessoas para a classe média. "O Brasil é o lugar perfeito para o New York Times tomar o próximo passo na expansão do nosso alcance global", salientou.

Algumas semanas antes do anúncio do jornal americano, o britânico Financial Times chegou às bancas brasileiras com sua versão impressa em inglês. É a primeira vez que o veículo é produzido na América Latina. Além do impresso, o jornal lançou um aplicativo para smartphones e abriu um espaço dedicado à América Latina em seu site, informou a revista Exame.

De acordo com o FT, tem havido um aumento contínuo no tráfego de usuários latino-americanos no seu site e os assinantes brasileiros do FT.com têm crescido a um ritmo de 40% ao ano.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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