As comunicações feitas via internet já estão completamente incorporadas ao trabalho jornalístico. Contudo, são poucos os profissionais que dão a devida importância ao tema da segurança digital. Ataques cibernéticos recentes a jornalistas na Venezuela são mais uma confirmação de que o ambiente online não está isento de riscos.
O jornalista de tecnologia venezuelano Luis Carlos Díaz - que recebe ameaças de hackers pró-Chávez desde novembro do ano passado, mas nunca sofreu um ataque bem-sucedido - alerta que é possível, com medidas básicas, aumentar o nível de segurança e evitar ser a mais nova vítima dos criminosos virtuais. Confira as dicas que ele compartilhou com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas:
- Escolha senhas fortes, com mais de 10 caracteres que combinem letras, números, signos, maiúsculas e minúsculas;
- Navegue em sites confiáveis e a partir de conexões confiáveis. Os Wi-Fi públicos e os cibercafés não são espaços seguros para navegar na rede;
- Utilize um e-mail distinto do seu pessoal para administrar suas contas em redes sociais. Assim, se invadem seu e-mail, não entram em suas contas;
- Não repita senhas;
- Utilize a verificação de dois passos no Gmail, por exemplo, é muito útil para aumentar a segurança sobre seu e-mail;
- Use o protocolo https em suas contas de Twitter e Facebook. Na configuração de ambas você encontrará essa informação;
- Não revele dados que deixem sua integridade física vulnerável, como a localização geográfica;
- Evite abrir mensagens eletrônicas ou clicar em links desconhecidos;
- Tenha uma rede de contatos e amigos a qual possa avisar se tiver sido atacado ou sofrido ameaças.
- Não tenha medo;
- Comporte-se para não ficar vulnerável a chantagens;
- Não se cale. A autocensura é o objetivo destes criminosos.