Por Ingrid Bachmann
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) concedeu à jornalista mexicana Lydia Cacho o título de “Heroína Mundial da Liberdade de Imprensa", em reconhecimento a sua contribuição ao jornalismo de investigação em defesa da justiça e dos direitos humanos. (Veja também esta matéria da AFP, em espanhol).
Lydia é reconhecida pelas suas matérias sobre violência doméstica, prostituição infantil, crime organizado e corrupção. Depois de publicar denúncias sobre uma rede de pedofilia e prostituição infantil em Cancún, ela sofreu violentas agressões e ameaças de morte, explica o site Servimedia.
Através do seu trabalho, Lydia "deixou clara a importância do jornalismo justo e preciso para ajudar as pessoas a exigirem seus direitos", afirmou a subdiretora do IPI, Alison Bethel, em comunicado citado pela EFE. “Sua luta e suas conquistas fazem dela um modelo a ser seguido pelas próximas gerações."
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.