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Jornalistas argentinos querem cláusula de consciência para proteger sua integridade ética

Inspirado pela reclamação dos jornalistas de que são obrigados a cobrir certos assuntos que vão contra sua ética pessoal, o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) propôs uma "cláusula de consciência" para dar aos profissionais da imprensa o recurso legal para, nesses casos, recusar, informa o La Voz.

Segundo o texto do projeto, a cláusula de consciência "é um direito do jornalista para proteger sua integridade moral, ética e profissional. O objetivo não é apenas a proteção contra mudanças na linha editorial do veículo de comunicação que o emprega, mas também servir como uma garantia da opinião pública livre".

Situações em que a cláusula de consciência poderia ser invocada incluem mudanças na linha editorial ou ética do veículo empregador que vão contra a consciência dos jornalistas, objeções éticas ao conteúdo ou enfoque das matérias que eles tenham assinado, violação do segredo de fonte e objeções morais a alterações feitas pelos editores de artigos publicados em seu nome.

A cláusula se aplicaria aos veículos de mídia públicos e privados, explica Rionegro.

De acordo com Huellas de Jujuy, FOPEA quer que a proposta seja debatida por trabalhadores da imprensa, associações profissionais de jornalistas e acadêmicos antes de ser apresentada ao Congresso.

Leia o texto completo do projeto de lei em espanhol aqui.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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