Por Alejandro Martínez
Jornalistas haitianos críticos do governo têm sido alvo de intimidação e não conseguem acesso às fontes oficiais, segundo relatório da Escola de Direito da University of San Francisco e do Instituto para a Justiça e a Democracia no Haiti.
Após a posse do presidente Michel Martelly, em maio de 2011, os jornalistas se tornaram alvos de ameaças frequentes, de destruição de equipamentos de trabalho e de retaliação por sua postura crítica ao governo, diz o relatório.
Além de terem seus pedidos de entrevistas com membros do governo negados, os jornalistas enfrentam “processos por difamação na esfera penal, revogações de licença”, segundo comunicado do IJDH.
Embora afirme que a situação da imprensa no Haiti melhorou em relação a governos anteriores, o relatório destaca que a atual tendência “criou uma atmosfera de medo, com impacto na liberdade de expressão dos jornalistas”, acrescentou o comunicado.
O Haiti ocupa a posição de número 52 entre 179 países no ranking de liberdade de expressão da Repórteres Sem Fronteiras.
Veja o relatório completo aqui.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.