Em mais um episódio de conflito entre a imprensa e o governo equatoriano, vários seguranças e uma funcionária impediram o acesso de um grupo de jornalistas da cidade de Loja , na fronteira Sul do Equador, ao evento de assinatura de um convênio entre o Ministério do Trabalho e o Sindicato de Trabalhadores da Universidad Nacional de Loja, em 12 de novembro, informou a ONG equatoriana Fundamedios.
Segundo Alejandra Sánchez, fotógrafa do diário El Mercurio, os jornalistas foram impedidos pelos seguranças de entrar na sala onde o evento acontecia, alegando se tratar de algo privado, acrescentou a Fundamedios.
Em seguida, a diretora regional do Ministério, Soledad Cárdenas, disse aos jornalistas que a cobertura deveria ser feita do lado de fora da sala, acrescentou Sánchez, que disse ainda ter sido empurrada por um guarda, segundo o La Hora.
Os jornalistas afirmar estar tendo dificuldades para trabalhar no Equador, especialmente depois de o presidente Rafael Correa proibir os membros do governo de dar declarações à imprensa privada. Em setembro, um repórter foi barrado em um encontro com o presidente porque suas perguntas poderia incomodar o governo.
Para o Instituto Internacional da Imprensa (IPI), a liberdade de imprensa no Equador está em crise por decisões desse tipo.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.