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Justiça revoga decisão e jornal venezuelano Sexto Poder volta a circular

A Justiça venezuelana revogou a medida que proibia a edição e distribuição do semanário Sexto Poder nesta segunda-feira, 29 de agosto, informou o Estado de S. Paulo. O veículo, que não era vendido desde 20 de agosto, após a publicação de uma montagem fotográfica que ironizava funcionárias do governo, voltou a circular.

No entanto, o advogado do Sexto Poder explicou que o jornal permaneceu proibido de publicar informações ou materiais gráficos que "constituam uma ofensa à reputação de representantes dos Poderes Públicos” e mulheres, segundo o Globo.

Ao saber da decisão do tribunal, o presidente do semanário, Leocenis Garcia, que estava foragido, se entregou às autoridades nesta terça, 30 de agosto, noticiou o jornal El Tiempo. Ele e a diretora do Sexto Poder, Dinorah Girón, tiveram prisões decretadas pela justiça por conta da fotomontagem. Girón havia sido detida no dia 21, acusada de "instigação pública ao ódio e ofensa pública por razões de gênero", mas recebeu liberdade condicional dois dias depois.

A proibição imposta ao semanário foi condenada por organizações de imprensa como o Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela (CNP) e pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

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