Desde seu lançamento em setembro de 2011, milhares de jornalistas adotaram o aplicativo de assinatura do Facebook, que permite aos usuários assinar e receber os conteúdos publicados por jornalistas e figuras públicas sem adicioná-los como amigos. Desde novembro, o jornalista médio viu um aumento de 320% no número de assinantes de seu perfil, informou Facebook.
Ao analisar o conteúdo publicado pelos jornalistas, Facebook também observou que 62% de suas mensagens continham links (por exemplo, para matérias escritas pelos próprios repórteres), 25% colocavam perguntas aos leitores e 30% traziam uma "linguagem promocional" do tipo "leia minha décima segunda entrevista". Curiosamente, Facebook descobriu que mensagens com linguagem promocional ou com algum tipo de análise acompanhada de links geravam mais reações da audiência.
O site TechCrunch destacou que milhares de jornalistas — incluindo 50 do New York Times e 90 do Washington Post — usam o botão de assinatura do Facebook, o que "constitui uma ameaça muito real ao Twitter e com o tempo, poderá reduzir severamente o potencial de crescimento e o valor único do Twitter ao levar sua funcionalidade e conteúdo à rede mais popular, o Facebook".
O jornal Los Angeles Times falou comjornalistas céticos e com entusiasmados com o aplicativo de assinatura. O New York Observer oferece uma série de conselhos do Facebook para que os jornalistas melhorem suas mensagens na rede social.