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Militares reprimem protesto contra assassinatos de jornalistas em Honduras

Na terça-feira, 13 de dezembro, militares reprimiram com gás lacrimogêneo um protesto contra os assassinatos de jornalistas em Honduras, de acordo com a Associated Press. Soldados usaram a força para acabar com o manifestação, na capital Tegucigalpa, de quase 50 jornalistas para exigir justiça para os 24 jornalistas que foram mortos desde 2003, sendo 17 desses casos nos últimos dois anos, de acordo com a agência de notícias EFE.

Os soldados também bateram em dois membros do Comitê para a Liberdade de Expressão (C-Libre em espanhol), que observavam os protestos, segundo a própria organização.

O protesto foi organizado pelo grupo Jornalistas pela Vida e pela Liberdade de Imprensa, criado por jornalistas do sexo feminino após o assassinato da radialista Luz Marina Paz, que foi morta a tiros no dia 6 de dezembro em Tegucigalpa, de acordo com o jornal La Tribuna.

Honduras é considerado o segundo país mais perigoso para exercer o jornalismo na América e tem a taxa de homicídios mais alta de todo o continente, de acordo com a Reuters.