Ao tentarem cobrir protestos contra a mineração na Província de Catamarca, na Argentina, jornalistas argentinos tiveram seu direito de acesso à região negado, o que demonstra a degradação da liberdade de expressão, denunciou o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA). Vários manifestantes e jornalistas foram presos e agredidos, acrescentou o FOPEA.
Segundo o canal de notícias TN, a região de Catamarca, especialmente a localidade de Andalgalá, está atualmente bloqueada por “defensores da mineração (...), cuja única finalidade é impedir a entrada de jornalistas da região ou que são críticos".
Em uma coletiva de imprensa, a governadora de Catamarca, Lucía Corpacci, culpou a mídia nacional pela continuidade dos protestos, dizendo estar “preocupa com a desinformação de alguns veículos nacionais”, informou o Clarín.
O FOPEA afirmou em outro comunicado de imprensa que os habitantes dessa região e do país “têm o direito de receber informação plural e verídica em relação ao tema da mineração e às propostas das organizações".