Por Liliana Honorato
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), junto com várias outras organizações internacionais de comunicação, expressaram sua preocupação pela falta de liberdade de imprensa e de expressão na Argentina e no Equador durante a reunião do Comitê Coordenador de Organizações de Liberdade de Imprensa, realizado no último 12 de julho em Santiago, Chile, informou o site Martí na terça-feira, 7 de agosto.
As organizações reunidas pediram aos governos da Argentina e do Equador que respeitem a livre circulação de informação, que diminuam os índices de violência contra a imprensa e que protejam a liberdade de expressão na internet, afirmou a SIP num comunicado de imprensa do dia 6 de agosto.
Os representantes da imprensa também condenaram “a política de ‘perseguição’ y ‘discriminação’ do governo de [a presidente argentina] Cristina Kirchner em relação aos meios de comunicação” opositores ao seu gobierno, apontou o jornal argentino La Nación.
O governo do presidente equatoriano Rafael Correa é conhecido por atacar frequentemente a imprensa, e o governo argentino tem sido criticado pela SIP, por exemplo, por “punir os veículos críticos ao governo”, e pelo governo dos Estados Unidos por limitar a liberdade de imprensa.
Entre as organizações que participaram dessa reunião estão a Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), a Associação Mundial de Jornais e Editores/IFRA (WAN-IFRA), a Associação Mundial de Revistas (FIPP), o Comitê Mundial de Liberdade de Imprensa (WPFC), o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), o Instituto Internacional da Imprensa (IPI), a União de Imprensa do Commonwealth (CPU Media Trust) e a SIP.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.