Por Ingrid Bachmann
No dia 4 de novembro, o governo de Honduras enfrentará em Genebra, na Suíça, a Revisão Periódica Universal, uma avaliação do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Por conta disso, 32 organizações de imprensa participantes da rede International Freedom of Expression eXchange (IFEX) manifestaram preocupação com a situação da liberdade de expressão no país.
Como exemplo, a IFEX, que estará presente na avaliação, cita o assassinato de pelo menos nove jornalistas em 2010, a falta de reconhecimento legal de rádios comunitárias e a impunidade de crimes contra repórteres.
A vice-presidente de Honduras, María Antonieta Bográn, encabeça a delegação do país, que, segundo a Inter Press Service, demonstrou otimismo em relação à avaliação, embora admita que há “muitas coisas a resolver” em matéria de direitos humanos.
Os membros da IFEX pediram ao Conselho de Direitos Humanos da ONU que faça diversas recomendações ao governo de Honduras, entre as quais medidas eficazes para proteger jornalistas e comunicadores; reformas legais que garantam o acesso à informação e a criação de um órgão independente que regule a radiodifusão pública.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.