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Organizações se unem para pedir menos restrições à imprensa na Venezuela

Organizações civis e de jornalistas se uniram na Venezuela para pedir ao presidente Hugo Chávez mais pluralismo nos veículos de comunicação públicos, acesso livre à informação pública e a devolução de emissoras de rádio e TV confiscadas pelo governo, informou o El Nacional.

A presidente do Colégio Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol), Silvia Alegrett, anunciou que 14 organizações, incluindo o próprio CNP, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa e a organização de direitos humanos Espacio Público (Espaço Público) se juntaram para formar a Aliança para a Liberdade de Expressão, informou o 2001.com.

Entre outras demandas, as organizações sugerem a Chávez que faça menos pronunciamentos na TV. Além disso, pedem ao governo que mude a lei aprovada recentemente sobre a “responsabilidade social” na mídia, que a aliança chama de “inconstitucional e não democrática”

O governo de Chávez continua mantendo uma tensa relação com a imprensa. Segundo o El Universal, nos últimos oito anos, foram registradas mais de 1,7 mil violações da liberdade de expressão no país, incluindo oito mortes e o fechamento de 34 emissoras de rádio e de 3 canais de TV.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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